É impressionante como as pessoas podem usar a Internet para praticar o mal. Claro, refiro-me às pessoas de má índole e sem caráter que se escondem atrás do anonimato ou falsos perfis para caluniar, denegrir e difamar a imagem de pessoas e empresas. São criminosos digitais que acreditam, até hoje, que podem fazer o que bem entender na internet sem medo de ser pego ou punido. Mas ao que tudo indica, essa “terra sem lei” que se tornou a Internet está com os dias contados. Pelo menos se depender de mim.
Depois de dois anos vendo minha empresa sendo difamada na internet e nas redes sociais, com falsas notícias feitas a partir de montagens de reportagens, resolvi agir porque os danos pessoais e profissionais começavam a tomar proporções estratosféricas, dado o alcance e velocidade da Internet.
Presidente da Microcamp, Eloy Tuffi, desvenda crimes digitais
Contratei profissionais da área de Inteligência e Estratégia e chegamos aos criminosos, ou melhor, à quadrilha que foi denunciada à polícia. E o melhor, estra semana, todos os blogs, notícias e vídeos foram tirados do ar.
Eles fizeram estragos, deram trabalho, mas valeu a pena. Afinal não é justo manchar a imagem de uma empresa construída com muito trabalho e seriedade ao longo de 35 anos no mercado com uma propaganda negativa e mentirosa.
Esta não foi minha primeira iniciativa para coibir a ação desses malandros oportunistas. Em meados de 2012, tive minha imagem, de amigos e da empresa denegrida num blog na web. Procurei a ajuda do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC), e iniciamos um trabalho para identificar os responsáveis pelo vandalismo virtual.
Após alguns meses de investigação, descobrimos que se tratavam de “pseudo” detetives particulares que agiam a mando de terceiros e cobravam cerca de R$ 80 mil pelos “serviços”. Ou seja, são profissionais do crime on line. Neste caso, fui vítima de injúria e difamação, e a pena para cada um dos crimes é detenção de um mês a um ano e multa. Se vão pagar este preço, não sei, pois com os benefícios da transação penal, o criminoso muitas vezes nem vai para a cadeia. Porém, o importante é que foram fichados na polícia e deixaram de ser réu primário e hoje eu e minha empresa não somos mais reféns destes criminosos.
E você que também já foi vitima de crime digital, tome uma iniciativa. Denuncie, busque ajuda, investigue. Chega de impunidade! Coloco o espaço deste meu blog à disposição para dar dicas, tirar dúvidas, mostrar os caminhos, enfim ajudar.